...a quem raúl Brandão atribui esta frase vernacular e premonitória de que
..."vivemos num país de bananas governado por sacanas".
Ontem como hoje! Será sina?
Aprendemos da História (gloriosa) que durante a Idade Média nos bastámos com o que produzíamos, saqueávamos (enquanto houve terras de moirama) e retirávamos legalmente do corso (eufemismo para designar pirataria). Depois começou a "desgraça" dos descobrimentos (ideia transmitida por António Sergio, avatar socialista, pai do cooperativismo português, em época de ditadura). Encontrámo sempre safa com o que nos vinha de fora - foram os "ciclos económicos". Ele era o ouro e os escravos de África, as especiarias, o acúcar, o ouro e os diamantes do Brasil, as remessas dos "brasileiros" e depois dos "franceses" e, por fim (até ver) os fundos comunitários. Tudo se esfumou, tudo se se esbanjou. Mas se na natureza nada se perde...com certeza que os milhares de milhões de que tanto se fala foram para algum lado (que não apenas para investimentos improdutivo) e deles alguma coisa sobrou. Em épocas de crise são muitos a pagar a factura mas, como sempre, alguns a "engordar". No passado foram aristocratas e burgueses, hoje serão os "chicos espertos" (os boys)...ou aqueles a quem o rei D. Carlos, em véspera de regicídio, não desdenhava apontar usando a linguagem da "piolheira" (leia-se o "povinho") que seremos nós.
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