O Blog do Movimento de Moradores do Alto do Lagoal e Vale da Terrugem

Ponto de encontro e mobilização dos habitantes do Alto do Lagoal e Vale da Terrugem dirige-se, também, a todos os interessados pelas questões da cidadania e melhor qualidade de vida.
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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

FESTAS DE N S DO CABO EM ALCABIDECHE


"A partir de hoje, 5ª feira, dia 30 de Agosto de 2012, até ao dia 9 de Setembro vão realizar-se as Festas da N.ª Srª do Cabo Espichel em Alcabideche.

Este acontecimento só se realiza de 25 em 25 anos .

Em Alcabideche tem início o XXIV Giro Saloio de Nª Srª do Cabo Espichel e a esta Freguesia  só voltará em 2036, depois de ter passado por outras 25 freguesias, de Lisboa e de outras freguesias saloias. Em Alcabideche estas festas já se realizam desde 1431, sem interrupções.

É um Festa centenária, simples, saloia... e sabem porque se comemora a Srª do Cabo ESPICHEL , em Alcabideche?"*

*Informação recebida por mail.

DA PRAIA DA TORRE A SANTO AMARO DE OEIRAS





segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FÁBRICA DE FIAÇÃO DE S PEDRO DO AREEIRO EM OEIRAS



Diálogos em Noites de Verão
Nascimento e Ocaso de uma
unidade fabril: S. Pedro do Areeiro
[ conferência ]
David Justino [ conferencista ]
30 Agosto 2012, 21h15
Casa das Queijadas de Oeiras, Oeiras

Para saber mais clique em:http://espacoememoria.blogspot.pt/2012/08/nascimento-e-ocaso-de-uma-unidade.html


sábado, 25 de agosto de 2012

IGREJA DE N S DA PURIFICAÇÃO EM OEIRAS





 
Imagens obtidas durante uma visita promovida pela Associação Cultural de Oeiras Espaço e Memória

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O APROVEITAMENTO DA ÁGUA ATRAVÉS DOS TEMPOS - SISTEMA HIDRÁULICO DE CAXIAS




 










 
O Ministro da Justiça, Dr. Afonso Costa e o Subdirector da casa de Correcção de Caxias, Padre António de Oliveira, junto da cascata da Quinta Real 
 
 
Palácio da Real Quinta de Caxias
Paço de Massarelos (Caxias)
 
Julgávamos nós, gente do século XXI, que a água era tão abundante (a partir do Castelo do Bode) que nos poderíamos dar ao luxo de desperdiçar aquilo que ao longo de séculos foi construído e aprovisionado como elemento fundamental à vida.
 
Para além da questão estratégica (face a cataclismos), do valor patrimonial (edificado e ambiental), importa considerar o valor económico de igual modo. Por estas razões decidimos apresentar à CMO uma proposta para que se faça o levantamento destas estruturas (ou se actualize o já feito neste âmbito) e se promova a sua protecção e recuperação. Tal foi feito no contexto do "Orçamento Participativo da CMO".
 
Em face do desconhecimento dos detentores da tutela destes sistemas hidráulicos, procuramos obter informação junto do INAG, tendo recebido hoje uma mensagem da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. -  Administração da Região Hidrográfica do Tejo, solicitando informações complementares.
 
Após resposta, aguardamos com expectativa os exclarecimentos que procuramos. 




quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O PALÁCIO DOS ARCOS (HOTEL)



Prosseguem a bom ritmo as obras no muito antigo Paço (Palácio) dos Arcos. Do velho palácio surgirá parte do Hotel da Vila Galé. Como podemos observar, dos telhados está a ser retirados o madeirame e a telha de meia cana. podemos já observar a moderna "aranha"de alumínio (?). Que irá acontecer ao tão caracteristico sanqueado e beiral dos telhados? Que irá acontecer aos jardins e ao sistema de rega natural pré-existente? Que irá acontecer ao interior do palácio digno de nota, de que a capela é um exemplo?
Destes assuntos falámos aqui  ou  aqui

ROCA DE VELHA OU CONTEIRA

A conteira Hedychium gardnerianum

Floresce sempre no mesmo dia de Agosto (podem ver aqui e aqui ). A sua floração dura muito poucos dias.

ESTALEIROS NAVAIS DO SÉCULO XVI


No Cais do Sodré há mais do que uma praia escondida debaixo do asfalto

"Enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI foi descoberta debaixo da Praça D. Luís, juntamente com vestígios de estruturas de séculos posteriores.
A descoberta tem menos de um mês. Os arqueólogos encontraram uma enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI junto ao mercado da Ribeira, em Lisboa. Feita com troncos de madeira sobrepostos, a estrutura ocupa 300 metros quadrados e data de uma época em que a cidade sofria os efeitos de sucessivos surtos de peste e epidemias, graças aos contactos com outras gentes proporcionados pelos Descobrimentos.
Para continuar a trazer de além-mar o ouro, a pimenta e o marfim que lhe permitiam pagar as contas, o reino investia na construção naval, e a zona ribeirinha da cidade foi designada como espaço privilegiado de estaleiros. Os relatos da altura dão conta de uma cidade cheia de escravos vindos de além-mar, mas também de mendigos fugidos do resto do país para escapar à fome.
Os arqueólogos nem queriam acreditar na sua sorte quando depararam com a rampa enterrada no lodo debaixo da Praça D. Luís, a seis metros de profundidade, e muito provavelmente associada a um estaleiro naval que ali deverá ter existido. "É impressionante: é muito difícil encontrar estruturas de madeira em tão bom estado", explica uma das responsáveis da escavação, Marta Macedo, da empresa de arqueologia Era.
No Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico o achado também tem sido motivo de conversa, até porque os técnicos desta entidade foram chamados a acompanhar os trabalhos, que estão a ser feitos no âmbito da construção de um parque de estacionamento subterrâneo. A subdirectora do instituto, Catarina de Sousa, diz que esta e outras estruturas encontradas são, apesar de muito interessantes, perecíveis, pelo que a sua conservação e musealização na Praça D. Luís é "praticamente inviável". Como a escavação ainda não terminou, os arqueólogos acalentam a esperança de ainda serem brindados, em níveis mais profundos, com algum barco submerso no lodo, como já sucedeu ali perto, tanto no Cais do Sodré como no Largo do Corpo Santo e na Praça do Município. "É possível isso acontecer", admite Catarina de Sousa.
Musealização em estudo
No séc. XVI toda a zona entre o mercado da Ribeira e Santos era de praias fluviais. Mas não era para lazer que serviam os areais banhados pelo Tejo. Na História de Portugal coordenada por José Mattoso, Romero Magalhães conta como, poucos anos após a primeira viagem de Vasco da Gama à India, "a zona ribeirinha da cidade é devassada pelos empreendimentos do monarca [D. Manuel I] e dos grandes armadores".
Depressa surgem conflitos com a Câmara de Lisboa, ao ponto de o rei ter, em 1515, retirado ao município a liberdade de dispor das áreas ribeirinhas para outros fins que não os relacionados com o apetrecho e reparação das naus, descreve o mesmo autor. São as chamadas tercenas, locais dedicados à função naval e representados em vários mapas da época. Mais tarde a mesma designação passa a abranger também o lugar onde se produziam e acondicionavam materiais de artilharia.
O espólio encontrado pelos arqueólogos inclui uma bala de canhão, um pequeno cachimbo, um pião, sapatos ainda com salto - na altura os homens também os usavam -, restos de cerâmica e uma âncora com cerca de quatro metros de comprimento, além de cordame de barco. Também há uma casca de coco perfeitamente conservada, vinda certamente de paragens exóticas para as quais os portugueses navegavam.
Um relatório preliminar dos trabalhos arqueológicos em curso explica como a zona da freguesia de S. Paulo se transformou de um aglomerado de pescadores, fora dos limites da cidade de Lisboa, num espaço importante para a diáspora: "A expansão ultramarina contribuiu para uma reestruturação do espaço urbano de Lisboa, que se organiza desde então a partir de um novo centro: a Ribeira". Em redor do Paço Real reúnem-se os edifícios administrativos. "É na zona ocidental da Ribeira que a partir das doações de D. Manuel se irão instalar os grandes mercadores e a nobreza ligada aos altos funcionários de Estado, que irão auxiliar o rei (...) na expansão ultramarina e na centralização do poder", pode ler-se no mesmo relatório. A escavação detectou ainda restos de outras estruturas mais recentes. É o caso de uma escadaria e de um paredão do Forte de S. Paulo, um baluarte da artilharia costeira construído no âmbito das lutas da Restauração, no séc. XVII. E também do vestígios do cais da Casa da Moeda, local onde se cunhava o metal usado nas transacções. Por fim, foram descobertas fornalhas da Fundição do Arsenal Real, uma unidade industrial da segunda metade do séc. XIX.
"Esta escavação vai permitir conhecer três séculos de história portuária", sublinha outro responsável pela escavação, Alexandre Sarrazola. Embora esteja ciente de que a maioria dos vestígios terá ser destruída depois de devidamente registada em fotografia e desenho, o arqueólogo diz que algumas das peças encontradas poderão vir a ser salvaguardadas e mesmo integradas no projecto do estacionamento, como já sucedeu com os vestígios do parque de estacionamento subterrâneo do Largo do Camões - ou então transportadas para um museu.
"Face ao desconhecimento do que ainda pode vir a ser encontrado por baixo da estrutura de madeira do séc. XVI está tudo em aberto", salienta, acrescentando que a decisão final caberá ao Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico."*

*Recebido via mail


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O MUNDO QUE PERDEMOS


Imagens da Cinemateca recolhidas antes de 1931

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

LIMPEZA DE TERRENOS NO ALTO DO LAGOAL


Exmo Senhor
Desde já agradecemos o vosso contato que para nós é muito importante.
Informamos que a Câmara Municipal de Oeiras possui a competência de limpeza dos terrenos inseridos no domínio público municipal, sendo estas ações de limpeza realizadas semestral ou anualmente e composta pela desmatação de ervas e limpeza de resíduos.
Os terrenos cuja titularidade é privada, e de acordo com o Regulamento Municipal de Resíduos urbanos (Art.º 30, alínea 3, subalínea E), devem ser alvo de limpeza por parte dos seus proprietários, sempre que manifestem essa necessidade, devendo ainda ser vedados de modo a que não seja possível a descarga de resíduos no seu interior.
Porque à data, a CMO não possui o terreno em questão inscrito no seu cadastro de domínio público municipal, encontramo-nos a encetar esforços no sentido de identificar o seu proprietário.
Contamos brevemente ir de encontro às solicitações/expetativas manifestadas na vossa comunicação com os nossos serviços.
Agradecemos a sua colaboração e continuamos ao dispor para quaisquer outros contatos.
Com os melhores cumprimentos,

Zalinda Campilho
Diretora do Departamento de Ambiente e Equipamento


Departamento de Ambiente e Equipamento
Número Verde: 800 201 205
Localização: http://g.co/maps/rpjeb
Câmara Municipal de Oeiras
Largo Marquês de Pombal
2784-501 Oeiras





De: Município de Oeiras
Enviada: sexta-feira, 13 de Julho de 2012 18:08
Assunto: RE: Limpeza e corte de erva no Alto do Lagoal

Boa tarde,

Acusamos a receção da s/ mensagem e informamos que foi enviada para o Departamento de Ambiente e Equipamento.
Com os melhores cumprimentos,

Município de Oeiras
municipio.oeiras@cm-oeiras.pt
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Enviada: sexta-feira, 13 de Julho de 2012 16:37
Para: Município de Oeiras
Assunto: Limpeza e corte de erva no Alto do Lagoal


ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO ALTO DO LAGOAL E VALE DA TERRUGEM
Exmos. Senhores

Chegado o Verão torna-se premente a limpeza de terrenos, bermas e  passeios de algumas ruas deste bairro, a saber:
Rua Bartolomeu Dias
Rua Pêro de Alenquer - terreno cheio de erva seca que no caso de incêndio pode fazer perigar as construções contíguas;
Rua dos Cedros - traseiras das pracetas, onde há alguns anos ocorreu um incêndio que atingiu os prédios;
Rua do Alto do Lagoal - esta rua apresenta um estado lastimoso por via de lixo proveniente de uma borracheira e árvores situadas num nível superior, as bermas ao longo da rua têm erva crescida e seca o mesmo acontecendo com um terreno em frente ao café da ACRA.
Notamos que têm andado equipas envolvidas em trabalhos de grande vulto, necessários com certeza, no Vale da Terrugem (parque urbano) e neste momento da Av. Salvador Allende, junto à via férrea. 
Recordamos, finalmente, que enviámos para esses serviços no dia 19 de Junho, uma mensagem relativa a poda de árvores e arbustos na Rua dos Cedros.

Com os nossos cumprimentos,
Pela Direcção

Número de Pessoa Colectiva 507541960 - Número de Identificação na Segurança Social 25075419608
Sede: Rua dos Cedros, 56 Alto do Lagoal – 2760-025 CAXIAS Tel.: 214432051 ou TM: 933253020





quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Serra da Neve ou Montejunto

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Ruínas do Convento da Reforma de Montejunto (dominicano), do séc. XVIII, nunca concluído.
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Capela de S. João Baptista (séc. XIII).
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Ermida de Nª. Senhora das Neves (alusão à Serra de Montejunto também designada de Serra das Neves), séc. XIII (?).
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Convento dominicano do século XII.
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Ermida de N.S. das Neves e Convento dominicano do séc. XII.
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Saramago, a Passarola e o Memorial do Convento na Serra de Montejunto
"Em Memorial do Convento, José Saramago refere diversas vezes o Montejunto, pois foi na serra do Barregudo, perto do Monte Junto, que a passarola de Bartolomeu de Gusmão teve de aterrar, depois de sobrevoar a vila de Mafra ("Isto aqui é a serra do Barregudo, lhes disse um pastor, e aquele monte além... é Monte Junto."). É daí que o padre Bartolomeu desaparece e é que vão Baltasar e Blimunda tratar da conservação da máquina: "Vai Blimunda tomando nota do caminho na sua memória, aquele monte, aquela mata, quatro pedras alinhadas, seis colinas em redondo, as vilas como se chamam, foi Codeçal e Gradil, Cadriceira e Furadouro, Merceana e Pena Firme, tanto andámos que chegámos, Monte Junto, passarola." (p. 268)."