O Blog do Movimento de Moradores do Alto do Lagoal e Vale da Terrugem

Ponto de encontro e mobilização dos habitantes do Alto do Lagoal e Vale da Terrugem dirige-se, também, a todos os interessados pelas questões da cidadania e melhor qualidade de vida.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


domingo, 31 de março de 2013

RESSUREIÇÃO!


Cristo Ressuscitou ... Aleluia!
Paróquia do Senhor Jesus dos Navegantes de Paço de Arcos

RAFFAELLO SANZIO Urbino, 1483 - Roma, 1520

sábado, 30 de março de 2013

 
O EVANGELHO SEGUNDO FREI BENTO DOMINGUES

Frei Bento Domingues
In PúblicoALTERNATIVO?
ECONOMIA DO BEM COMUM-MODELO ALTERNATIVO?
1. Quando, perante uma situação insuportável, na Igreja ou na sociedade, no âmbito teológico ou político, se diz que não há alternativa, é sinal de que a ditadura não anda longe. Se não for passagem para uma possível superação, o simples jogo dos "prós e contras" não passa de um entretém. O importante é uma arquitectura que supere e integre o que existe de fecundo entre posições que enlouquecem no isolamento ou no choque frontal.
Na Doutrina Social da Igreja (DSI) (1), o tema do bem comum é incontornável. Para João Paulo II, constituía mesmo o seu ponto-chave.
Para Friedrich A. Hayek, o bem comum é um conceito primitivo que remonta aos instintos ancestrais de tribos de caçadores, no tempo em que as pulsões colectivistas dominavam a consciência humana.
Ao contrário deste célebre autor, a noção de justiça social e de bem comum têm outras fontes, bíblicas e greco-romanas, alimentadas por alguns Padres da Igreja. Tomás de Aquino, na linha de Aristóteles, deu a este conceito a função de princípio da sua arquitectura ético-política.
Já Santo Agostinho (2) via que a questão social não se resolve com falsos elogios à caridade: "não devemos desejar que haja indigentes para poder exercitar as obras de caridade. Dás pão ao faminto, mas melhor seria que ninguém passasse fome e não fosse necessário socorrer ninguém. [...] Todas estas acções são motivadas pela misericórdia. Esquece, porém, os indigentes e logo cessarão as obras de misericórdia; mas acaso se extinguirá a caridade? Mais autenticamente amas o homem feliz a quem não há necessidade de socorrer; mais puro será este amor e muito mais sincero. Porque, se socorres o necessitado, desejas elevar-te acima dele e que ele te fique sujeito, porque recebe de ti um benefício. O necessitado, tu o ajudaste por isso te crês como superior aquele a quem socorreste".
No pensamento de Tomás de Aquino, recolhido na DSI, o princípio dos princípios é o destino universal dos bens, que não impede a propriedade privada, mas não faz dela um absoluto. É, precisamente, o conceito de bem comum que integra os direitos e os deveres das pessoas, num todo, sem excluir ninguém. Pertence à virtude da justiça garantir que os direitos e deveres de uns não neguem os direitos e deveres de outros.
2. Jacques Maritain (3) teve o mérito de, nos anos 40, obrigar a debater as relações entre a pessoa e o bem comum, não como excluindo-se, mas como exigindo-se mutuamente. O primado da pessoa é o primado de todas as pessoas, não é o privilégio de algumas. Pertence aos governantes o cuidado do bem comum, para que a política não sirva privilégios, mas a justiça.
Michael Novak (4), em pleno triunfo do liberalismo, lembrou que a democracia liberal tinha as suas raízes na tradição judaico-cristã e não na teoria racionalista do século XVIII. Pretende que a noção de bem comum é tão familiar aos antigos gregos, aos Padres da Igreja, como à democracia norte-americana. Matéria de discussão. De qualquer modo, estamos longe de fazer da noção de bem comum um primitivismo sobrevivendo mal na DSI.
3. Christian Felber (5) é uma personalidade singular. Professor de Economia na Universidade de Viena, escreve sobre Economia e Sociologia, sem deixar de ser bailarino de dança contemporânea. É membro fundador do movimento de justiça global Attac, na Áustria, e iniciador da denominada Banca Democrática. Com um grupo de empresários de sucesso, Felber desenvolveu um modelo conhecido como Economia do Bem Comum ou Economia do Bem-estar Público, como alternativa teórica ao capitalismo de mercado e à economia planificada.
Este tipo de economia deve reger-se por uma série de princípios básicos: confiança, honestidade, responsabilidade, cooperação, solidariedade, generosidade e compaixão, entre outros. Para os seus defensores, as empresas que se guiarem por estes valores deveriam obter vantagens legais que lhes permitissem sobreviver onde imperam as leis do lucro e da competição.
Hoje em dia, mede-se o êxito económico por indicadores monetários: produto interno bruto e lucros que excluem os seres humanos e o seu meio ambiente. Estes indicadores não dizem se há guerra, ditadura, destruição do meio ambiente, etc. De igual modo, uma empresa que obtém lucros - e deve-os obter - não diz em que condições vivem os seus trabalhadores, o que produzem, ou como o produzem.
Pelo contrário, o balanço do bem comum de uma empresa mede-se pelo modo como nela se vive: a dignidade humana, a solidariedade, a justiça social, a sustentabilidade ecológica, a democracia com todos os que nela participam e com os seus clientes.
Tudo isto poderia ser apenas o mundo de boas intenções. As suas realizações em vários países mostram que são possíveis alternativas ao capitalismo de mercado e à economia planificada.
O que Felber diz das abissais desigualdades de salário na Alemanha, onde os altos executivos ganham 5.000 vezes mais do que o salário mínimo legal, deveria ser proibido por lei. Não só na Alemanha (www.economia-del-bien-comun.org).
1) Compêndio da Doutrina Social da Igreja, Principia, 2005; 2) Sobre a Epístola de S. João aos Partos, Tratado VIII, n.º 5; 3) La Personne et le Bien commun, 1946; 4) Free Persons and the Common Good, Madison Books, 1989; 5) La economía del bien común, Versão Kindle, 2012
 
Texto obtido em: http://animo.blogs.sapo.pt/846441.html
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

A PONTE E O VALE DATERRUGEM NA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS GANHADORAS NO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE OEIRAS


Intervenção do nosso associado propositor na sessão ocorrida nos Paços do Concelho de Oeiras em 07.03.2013
 
"Gostariamos de agradecer:

Aos munícipes que participaram na votação, independentemente da opção que fizeram

Aos moradores da Terrugem e do Alto do Lagoal que viram na ponte uma janela para o mar (Passeio Marítimo) ali próximo, e para o Vale que se estende para Nascente, pleno de Património Edificado (Quinta da Flor da Murta, Casas Lino Gaspar e Igrejas Caeiro, Sistemas Hidráulicos antigos, Casas de Arquitectura Vernacular (saloias) e Património Natural Humanizado (A Quinta da Terrugem em plena actividade de recuperação, o Parque Urbano a precisar de recuperação, os Corredores Verdes Ribeirinho e de Ligação do Vale que conduz, pelas Pedreiras, à Ribeira de Barcarena, associados aos Pontos de Vista Panorâmicos - Alto do Lagoal e Alto das Lebres (donde se divisa meio Concelho), já referenciados na actual proposta de revisão do PDM.
Aos técnicos da CMO que acompanharam, empenhados, o processo participativo que agora culmina

Aos senhores Directores do Planeamento e Urbanismo e dos Espaços Verdes com quem temos vindo a trocar impressões e expressado os desejos das populações
Aos Sr. Vereadores

Aos Sr Vice Presidente
E ao Sr. Presidente da Câmara, a quem lançámos à cerca de um ano, nesta sala, um repto no sentido de vir a ser elaborado um Plano, um estudo que seja, para o Vale da Terrugem, atentas as valências de que falámos, até porque estamos seguros que as nossas aspirações também são as do Primeiro Autarca de Oeiras.    

Obrigados,"  

CHAVEZ E A ALTERAÇÕES CLIMATICAS


sábado, 23 de março de 2013

FALECEU O PROFESSOR OSCAR LOPES


PORTUGAL PARECE CADA VEZ MAIS POBRE!
 
PORÉM, HÁ-DE RENASCER DA RIQUEZA CULTURAL E DA SABEDORIA SEMEADAS

quarta-feira, 6 de março de 2013

A PONTE DA TERRUGEM E O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE OEIRAS

"Oeiras apresenta propostas mais votadas do Orçamento Participativo 2012/2013


Data Início:
07-03-2013
Data Fim:
07-03-2013

Local:
Salão Nobre, nos Paços do Concelho, em Oeiras


Outras
Informações:
Pelas 16H
As três propostas de munícipes que, no âmbito do processo de Orçamento Participativo 2012/2013, obtiveram o maior número de votos pelo público vão ser apresentadas pela Câmara Municipal de Oeiras no dia 7 de Março, às 16H00, no Salão Nobre, nos Paços do Concelho, em Oeiras.
O transporte de doentes não urgentes, uma ponte pedonal e uma quinta urbana/pedagógica foram as propostas eleitas, de entre um total de 23 que estiveram em votação na página da internet do Orçamento Participativo de Oeiras (http://op2012.cm-oeiras.pt/) e que abrangiam áreas tão diversas como o desporto e atividade física, saúde, mobilidade ciclável e pedonal, apoio às famílias, cultura e património local, entre outras. No período de votação, atingiu-se um total de 4.208 votos.
Recorde-se que o Município de Oeiras lançou, em Maio de 2012, o primeiro processo de Orçamento Participativo, um mecanismo de democracia participativa e voluntária que reforça os princípios e compromissos da autarquia com a aproximação da administração ao cidadão, convidando-os a participar diretamente na definição de prioridades de investimento municipal para o orçamento de 2013.
Todos os cidadãos com mais de 18 anos puderam apresentar as suas propostas a título individual, que contribuíssem para um desenvolvimento mais sustentável do Concelho, através da internet ou presencialmente nas cinco Assembleias Participativas que se realizaram durante o mês de Junho em várias freguesias do Concelho.
Após uma avaliação da viabilidade técnica das propostas apresentadas mais consensuais, realizou-se, em Outubro, uma votação online para atribuir uma prioridade de implementação a cada uma das propostas, que foram posteriormente consideradas pelo Executivo Municipal, aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2013.
Todo o processo está consagrado na Carta de Princípios aprovada em reunião de Câmara de 9 de Maio, disponível no site do Orçamento Participativo em http://op2012.cm-oeiras.pt.
00


SISTEMAS HIDRAULICOS DE BRAGA


http://salvemosassetefontes.blogspot.pt/2013/03/afinal-ainda-nao-ha-plano-de-pormenor-e.html