SISTEMAS HIDRÁULICOS – AQUEDUTOS, FONTES, MINAS E CHAFARIZES
Nº 47
Proposta
O nosso Concelho, predominantemente agrícola até há algumas dezenas de anos, possui ainda um número considerável de estruturas que captavam, conduziam e dispensavam a água, elemento fundamental á vida – então como hoje. De grande ou menor impacto na paisagem, de pedra, barro ou metal, os sistemas hidráulicos tornaram viáveis no passado os habitats e as actividades humanas. Hoje, de outro modo, eles podem voltar a desempenhar um papel significativo, enquanto Património colectivo, com relevância económica, assumidamente compatível com a intervenção no território que se quer “cidade”. O novo paradigma de desenvolvimento sustentável está aí para nos interpelar e conduzir à acção. Propomos A actualização do levantamento dos “sistemas hidráulicos antigos” já efectuado pela CMO e a sua divulgação pública, referenciando-se o seu estado e possibilidade de recuperação. A implementação de um caso piloto, a saber: Recuperação, por fases, do “Sistema de Encanamento de Água do Almoxarifado de Caxias – planta de 1901”, para futuro regadio na Quinta Real de Caxias, ou, em alternativa, a recuperação, e melhor aproveitamento do sistema hidráulico da Quinta da Flor a Murta na Terrugem.
Objectivos
Orientar iniciativas a nível concelhio ou local no âmbito dos sistemas hidráulicos, tais como: recuperar e promover a manutenção das estruturas existentes; aproveitar este património e a sua resultante – a água, para promover actividades de lazer, de turismo, regadio e de abastecimento de água; desenvolver práticas pedagógicas (escolas), culturais (“obras de arte”), sociais e produtivas (hortas ecológicas e urbanas).
Orientar iniciativas a nível concelhio ou local no âmbito dos sistemas hidráulicos, tais como: recuperar e promover a manutenção das estruturas existentes; aproveitar este património e a sua resultante – a água, para promover actividades de lazer, de turismo, regadio e de abastecimento de água; desenvolver práticas pedagógicas (escolas), culturais (“obras de arte”), sociais e produtivas (hortas ecológicas e urbanas).
Investimento Estimado 1€
Votos (Primeira Fase) 24
Votos (Segunda Fase) 0
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CASAS DE ORIGEM SALOIA EM OEIRAS
Nº 48
Proposta
São importantes os trabalhos de levantamento e estudo das casas de origem saloia efectuados por investigadores locais. Não obstante, permanece uma preocupação relacionada com alguma descaracterização na maioria destas habitações centenárias. Considerada arquitectura popular (vernácula), pelo aproveitamento dos materiais locais, usando a tradição e a sabedoria popular, a casa saloia adaptou-se a uma nova maneira de habitar ou ameaça ruína. Em muitos casos parecem esconder-se, como que envergonhadas, por detrás do reboco de cimento, com os pátios transformados em anexos, acabando misturadas com os núcleos urbanos que as absorvem. Muitas vezes estas casas são o que resta de lugares com História, como acontece com a povoação (?) da Terrugem de Cima, significativo lugar do passado de Oeiras ligado pela memória a presença de Frei Bartolomeu dos Mártires (séc. XVI). Propomos uma iniciativa que vise a salvaguarda do imóvel (degradado) ainda não rebocado a cimento (destino recente de uma casa contígua) situado na Rua Sete Chaves, Terrugem de Cima, Freguesia de Paço de Arcos. Com uma tipologia característica, esta “casa torreada”, de quatro águas, com telha de meia cana, beiral duplo e sanqueado corresponderá ao modelo mais antigo e tradicional.
São importantes os trabalhos de levantamento e estudo das casas de origem saloia efectuados por investigadores locais. Não obstante, permanece uma preocupação relacionada com alguma descaracterização na maioria destas habitações centenárias. Considerada arquitectura popular (vernácula), pelo aproveitamento dos materiais locais, usando a tradição e a sabedoria popular, a casa saloia adaptou-se a uma nova maneira de habitar ou ameaça ruína. Em muitos casos parecem esconder-se, como que envergonhadas, por detrás do reboco de cimento, com os pátios transformados em anexos, acabando misturadas com os núcleos urbanos que as absorvem. Muitas vezes estas casas são o que resta de lugares com História, como acontece com a povoação (?) da Terrugem de Cima, significativo lugar do passado de Oeiras ligado pela memória a presença de Frei Bartolomeu dos Mártires (séc. XVI). Propomos uma iniciativa que vise a salvaguarda do imóvel (degradado) ainda não rebocado a cimento (destino recente de uma casa contígua) situado na Rua Sete Chaves, Terrugem de Cima, Freguesia de Paço de Arcos. Com uma tipologia característica, esta “casa torreada”, de quatro águas, com telha de meia cana, beiral duplo e sanqueado corresponderá ao modelo mais antigo e tradicional.
Objectivos
Promover a recuperação de uma casa degradada, respeitada a vontade de proprietário e moradores. Preservar o património identitário de uma região (saloia) de que Oeiras é parte, deixando aos vindouros a memória visível de um modo de construir e viver, ultrapassada a descaracterização envolvente.
Promover a recuperação de uma casa degradada, respeitada a vontade de proprietário e moradores. Preservar o património identitário de uma região (saloia) de que Oeiras é parte, deixando aos vindouros a memória visível de um modo de construir e viver, ultrapassada a descaracterização envolvente.
Investimento Estimado 1€
Votos (Primeira Fase) 16
Votos (Segunda Fase) 0
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